terça-feira, 10 de julho de 2012

A FESTA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO tradição


 Em todo o Brasil, variadas são as manifestações religiosas alusivas ao Dia de Pentecostes, especialmente nos Estados do Maranhão, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Goiás/Tocantins, Minas Gerais e Mato Grosso/Mato Grosso do Sul. Em vários Estados, autoridades e outras personalidades costumam prestigiar a Festa do Divino, inclusive participando do Cortejo Imperial.
Comenta-se que, em Santa Catarina e no Maranhão, o esplendor da Festa do Divino deve-se à força que lhe emprestavam os colonos açorianos, reproduzindo os elementos e personagens da cerimônia com que, sob influência da Rainha Santa, os membros da realeza (imperador, imperatriz, alferes, capitães, damas e pajens) passaram, anualmente, a entregar suas insígnias numa igreja, em penhor de agradecimento pelas graças alcançadas. Acredita-se que o título de Imperador, atribuído por José Bonifácio de Andrada aos monarcas do Brasil, decorra da força simbólica alcançada pelos personagens da Festa do Divino.[1]
No Piauí, sabe-se que algumas cidades, como Valença, Simplício Mendes e Amarante, mantiveram, por longos anos, a tradição de verdadeiras “desobrigas” masculinas à cata de esmolas. Um grupo de homens percorria os povoados, carregando os símbolos do Divino (pomba e bandeira), em peditórios com cantoria de caixa e rabeca. Em Oeiras (antiga Capital), destaca-se o envolvimento de pessoas abastadas, que distribuem grandes quantidades de carne para os pobres.
São homens e mulheres humildes, geralmente de origem rural, trajando roupas comuns, às vezes coloridas e com alguns enfeites. O seu jeito alegre e a irreverência são responsáveis pela distração e divertimento de quem assiste às apresentações.
 as fotos tiradas são na comunidade Miróró no estado do maranhão próximo de Palmeirais. Depois das rezas tem o tradicional Bolo assado no forno de barro com café preto, uma delicia.
Curiosidade:  Não pude deixar de notar que a maioria dos participantes são de comunidades próximas ao Miróró como: Almas, São Marcos, Pé de Ladeira, Serra do Arlindo, Mundé, Palmeirais e outros. Há muitos anos atrás as pessoas vinham das mesmas regiões a pé ou  montadas em seus jumentos, burros e cavalos. Hoje me deparo com motos e carros como todos vem nas fotos. Neste evento pude notar a presença de apenas um cavalo e um jumento mais as pessoas simples continuam a acompanhar essa tradição.
















































Um comentário:

  1. parabens Erick pela materia no reizado no Povoado Miroro
    ficou muito boa a sua cobertura revie muitos amigo la reunidos

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